domingo, 15 de fevereiro de 2009

Segredo

Sempre fui uma garota honesta e admirada por ser certinha.
Mas aos 13 anos, isso foi há 7 anos, eu peguei um livro na biblioteca da escola.
O título era "À flor da pele", era a história de uma garota da minha idade e eu gostei tanto do livro que simplesmente não consegui devolver.
Ele tinha tudo a ver comigo, era especial... e eu o roubei, não sei porque fiz isso. No meu último ano de escola, o novo bibliotecário perguntou se eu ainda estava com um tal livro "Á flor da pele", e eu, já com 17 anos, disse que não. Ele supôs que o antigo bibliotecário errou no registro, e eu, já não tinha mais o livro, ele havia sumido da mudança e foi melhor assim.

2 comentários:

  1. Não condeno o que fez porque todos erramos na vida. Mas imagine se todo mundo que visita uma biblioteca resolvesse “sair” com um livro. Acho que sua história em vez de ter esse final nada politicamente correto deveria focar-se no quê de bom que tirou disso. Sua história nada mais é que uma transgressão com resultados ruins... mas o que de bom se tira disso socialmente?? Nada! Você fazendo isso tirou a chance de alguém se beneficiar do livro como você se beneficiou. Trocando por miúdos, você sabotou a sociedade em que vive e acha que isso é algo exemplar a ser divulgado. Pena mesmo de ouvir que não tenha gerado nada de bom coletivamente, apenas para si!

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  2. Em tempo: tenha vergonha dessa história horrenda e só volte a divulgá-la quando comprar um livro igual e doá-lo à biblioteca de onde o tirou. E tem gente que ainda reclama das mazelas sociais...

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